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A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) solicitou à Associação Contas Abertas a realização de um diagnóstico da situação fiscal do Estado no período 2014/2018 e perspectivas para 2019. No dia 7 de dezembro, foi realizada uma apresentação do estudo aos dirigentes da FIEMG e ao governador eleito, Romeu Zema. Em síntese, as conclusões do trabalho realizado pela Contas Abertas foram as seguintes:
- A queda da arrecadação deteriorou as finanças públicas de todos os estados, sobretudo daqueles que não tinham compromisso com a responsabilidade fiscal, como o Estado de Minas Gerais.
- O problema central não é a dívida, mas o caixa, que está pressionado porque a arrecadação caiu e as despesas aumentaram.
- A contabilidade criativa permitiu que o Estado concedesse aumentos salariais e realizasse contratações que não poderia, mas, como é óbvio, não criou recursos para pagamento.
Há problemas estruturais na receita e na despesa que precisam ser superados, o que exigirá do novo governo uma postura extremamente responsável e a adoção de reformas profundas, inclusive com algumas medidas duras. Esse esforço será necessário para sanear as finanças do Estado e viabilizar o desenvolvimento, bem como para evitar novas sanções.
Propostas da Contas Abertas:
1 – Eliminar contabilidade criativa;
2 – Apoiar a Reforma da Previdência;
3 – Analisar elevação de alíquotas estaduais;
4 – Reduzir a folha de pagamentos/ativos;
5 – Aderir ao Regime de Recuperação Fiscal;
6 – Fixar metas fiscais mais ousadas;
7 – Reformar a administração do Estado;
8 – Simplificar tributos;
9 – Rever renúncias de receitas;
10 – Monitorar riscos fiscais;
11 – Auditar contratos e pagamentos a vencer;
12 – Honrar os compromissos assumidos;
13 – Análisar custo-benefício de PPP’s; e
14 – Priorizar investimentos: saneamento e escoamento de produção.
Para maiores detalhes, entre em contato com a FIEMG https://www7.fiemg.com.br/