Orçamento de 2017 prevê R$ 35,8 bilhões de investimentos em infraestrutura
O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2017. No texto, estão destacados os investimentos em infraestrutura que deverão somar R$ 35,8 bilhões no próximo ano. Os investimentos estão divididos nas áreas social e urbana, logÃstica, energética e Defesa.
âOs investimentos em infraestrutura têm sido fundamentais para o desenvolvimento e o resgate da cidadania, porque geram empregos e democratizam oportunidades. Além disso, são necessários para a retomada do crescimento econômico do PaÃsâ, ressalta texto da proposta.
A maior parcela dos recursos, R$ 15,7 bilhões, é destinada para Infraestrutura Social e Urbana. Os recursos abrangem os investimentos com foco na melhoria das condições de vida da população nas cidades brasileiras, contemplando, além dos benefÃcios alcançados com a disponibilização de infraestrutura fÃsica, as dimensões sociais, urbanas e culturais.
As principais ações desenvolvidas no eixo são as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), as Unidades Básicas de Saúde (UBS), as Creches e Pré-Escolas, e, os Centros de Iniciação ao Esporte (CIE). Só no âmbito do Ministério da Saúde, serão investidos R$ 450,0 milhões para a ampliação e para a construção de novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Unidades de Pronto Atendimento (UPA).
O eixo logÃstica é composto por cinco áreas (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias). As iniciativas serão planejadas e executadas de forma complementar entre os diferentes modais, gerando soluções logÃsticas integradas. Por isso, estão previstos investimentos da ordem de R$ 13,0 bilhões. Só os investimentos em rodovias, considerados decisivos para o transporte de pessoas e produtos, bem como para a integração regional, devem somar o valor de R$ 8,9 bilhões..
O terceiro eixo do programa, denominado Infraestrutura Energética, tem investimentos previstos de R$ 661,4 milhões. Esse eixo, no Orçamento Fiscal, tem como objetivo garantir as pesquisas para a segurança energética, visando, entre outras ações, a exploração e produção de petróleo e gás natural no pré e pós-sal. Contempla, ainda, ações de estudos e desenvolvimento nas áreas de geração de energia, sobretudo no âmbito da ciência e tecnologia.
Já para o setor de Defesa serão investidos, no próximo exercÃcio, cerca de R$ 5,9 bilhões em projetos estratégicos das Forças Armadas e novos desafios tecnológicos e cientÃficos nacionais. O texto do orçamento para o ano que vem destaca na Defesa a aquisição de novos helicópteros de médio porte HX-BR, que já estão atendendo, simultaneamente, à s três Forças, com unidades adicionais sendo construÃdas na cidade mineira de Itajubá, com transferência de tecnologia francesa.
No âmbito da Força Aérea Brasileira (FAB), está em curso o Projeto KC-X, uma nova aeronave de transporte de médio porte, em parceria com a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), que criará melhores condições para o transporte militar, além de abrir novos mercados internacionais à indústria aeronáutica brasileira.
No que tange à Marinha do Brasil, o Programa Nuclear (PNM) é pioneiro no desenvolvimento de tecnologias para o domÃnio do ciclo do combustÃvel nuclear. Além disso, o PNM inclui a construção inteiramente nacional do reator do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear. Também será continuado, em parceria com o governo francês, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). O Projeto prevê a construção do submarino de propulsão nuclear e de quatro submarinos convencionais, além do estaleiro e da base naval para submarinos em Itaguaà (RJ). O Prosub permitirá, além da geração e manutenção de empregos no PaÃs, o conhecimento da tecnologia de projeto e construção de submarinos nucleares por técnicos brasileiros, tornando-os aptos à continuidade de outros projetos envolvendo a tecnologia nuclear.
No Exército Brasileiro, o governo federal destacou a implantação do Sistema Integrado de Fronteiras (Sisfron), com vistas a apoiar ações de vigilância nas fronteiras terrestres. A aquisição dos Blindados Guarani, produzidos no PaÃs, ampliará a capacidade de emprego das Forças Armadas em situações crÃticas. O Projeto Astros 2020, desenvolvido pela indústria nacional, pretende ampliar a defesa terrestre e dotar o paÃs de capacidade tecnológica na produção de sistemas de artilharia e defesa de longo alcance.
Publicada em : 08/09/2016