Mapa mostra gastos de municípios catarinenses com Legislativo

prestacao-de-contasCom as eleições de outubro, muito candidatos a deputados mostram só os pontos positivos e as promessas para quando forem eleitos. O que poucos comentam é o custo do Legislativo para o município. O Observatório Social de São José (OSSJ), entidade da sociedade civil de Santa Catarina, produziu um mapa/ranking dos custos das Câmaras de Vereadores dos 295 Municípios de Santa Catarina. O levantamento compreende despesas do exercício financeiro de 2015. As informações foram fornecidas pelo Tribunal de Contas do Estado. Dessa forma, o Observatório visa permitir que o eleitor catarinense conheça quanto custa um vereador em sua cidade ou quanto cada cidadão contribui anualmente para manter o Poder Legislativo. “O mapa/ranking tem por objetivo empoderar o cidadão catarinense com informações para que ele possa, por si só, refletir sobre os custos das Câmaras de Vereadores, a partir da comparação entre Municípios da região ou do mesmo porte, bem como avaliar os gastos totais para manter o Poder Legislativo municipal”, afirma a entidade. Quanto ao valor que cada cidadão paga para manter as Câmaras de Vereadores o Observatório colocou alguns destaques. O Poder Legislativo da cidades de Videira, por exemplo, foi o mais econômico, em 2015, com o valor de R$ 20,19 por habitante, enquanto que em Lageado Grande, o montante chega a 429,30 por habitante. Entre as 10 maiores cidades catarinense, Chapecó tem a Câmara Municipal mais econômica e Itajaí a mais cara, com os valores de R$ 50,55 e R$ 121,34 por habitante, respectivamente. A partir dos gastos totais anuais do Poder Legislativo, dividido pelo número de vereadores, foi possível apurar que um ( Edil ) no Município de Arvoredo custou, em 2015, pouco mais de R$ 26 mil enquanto na Capital catarinense esse ultrapassa 2 milhões. Entre as 10 cidades mais populosas, em 2015, o Poder Legislativo mais econômico, com um gasto total de quase R$ 8,5 milhões, foi o de Jaraguá do Sul, e o mais caro foi o de Florianópolis, que custou aos contribuintes R$ 47,3 milhões.
Publicada em : 19/09/2016

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